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Cadastre-se como clienteApresentação:
A sociedade contemporânea é marcada pela complexidade. Complexidade também de relações, as quais originam um grande número de conflitos.
Para tratamento desses litígios, muitos optam pelo Estado-Juiz, por meio do ajuizamento de uma demanda judicial, o que nem sempre atende o principal interesse de ambas as partes: a pacificação. Meios alternativos ao Judiciário, dentre os quais se destacam a mediação, a conciliação, a justiça restaurativa, a justiça comunitária, a arbitragem e a negociação, mostram-se uma interessante escolha aos conflitos que versam sobre direitos disponíveis.
Isso ocorre porque esses meios proporcionam o diálogo entre as partes, que podem expor suas razões de forma mais ampla e minuciosa, colocando-se no lugar da parte adversa, perquirindo-se qual a sua participação e responsabilidade na gênese da lide, contribuindo para uma decisão formulada pelas partes e não imposta por um terceiro, o magistrado. Essa contribuição dos litigantes à formulação de um acordo tem por característica também a maior efetividade da decisão e o tratamento mais eficaz e duradouro do conflito.
A presente obra é fruto das discussões realizadas por acadêmicos, professores e operadores do Direito e de outras áreas do conhecimento no I Seminário sobre Meios Alternativos para Tratamento de Conflitos, realizado pelo Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil - Campus Santa Maria, com apoio do Grupo de Pesquisa Santa Maria Verde: diretrizes urbano-ambientais (ULBRA/CNPq). Visa-se, assim, a difundir na comunidade acadêmica a importância destas formas para a pacificação social e a gradual diminuição do ajuizamento de demandas no Poder Judiciário.